sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Comeback

Oh yeah, tou de volta.
Sinceramente nem me preocupo em justificar...

Estive na Naziland (a minha ex-Shangri-la) a ser tratado como lixo (onde despejar).
Aprendi a andar de patins(ou nem por isso).

Aprendi também que a vontade consegue o impossível, até mesmo adiar a Morte.
Queria não o ter descoberto, mas nunca tive a escolha.

Foi preciso viajar 2500km para me aperceber que apesar de todas as nossas falhas não somos menos que os outros só porque eles conseguem manter uma economia melhor que a nossa. E que não é preciso magalhães para sermos felizes. Um ou dois pares de patins chegam.

Deixando o passado para trás, arranjei um part-time que descrevo como "aturar os filhos dos outros e os pais deles", na possibilidade de capturar o meu unicórnio, a licenciatura em Eng. Mec.

Dizem que tudo o que é bom tem de ser merecido para ser apreciado. Vou sem dúvida apreciar o papel caro e sei que o Libertino o vai apreciar ainda mais quando o tiver.

Depois de servir uma pessoa que me deu pontapés na cabeça sinto-me capaz de tudo, por isso saiam-me da frente...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Rage Against The Machine

ESTE POST NADA TEM A VER COM A EXTINTA BANDA, vai ver pornografia ou assim!

No post anterior a missa acaba a falar do caminho do guerreiro, mas um guerreiro luta contra alguma coisa certo?

A luta é pela felicidade absoluta, uma utopia.

Isto é uma palavra de revolta, um mero eco do que vive dentro de mim. Revolta contra o Lado Negro (tive a ver Star Wars)
O Lado Negro é o oposto do Bom. (duh!) Podemos classificar tudo em dois sentimentos primários, ou pelo menos eu posso porque sim. Se algo causa prazer, felicidade, alegria, o que seja, é Bom, desde que seja genuíno.
Logicamente, o Lado Negro é o medo, a dor, a raiva e tudo o mais que nos causa desconforto.
Quanto mais luto contra ele, mais me afundo. Parece areia movediça.

E esta hein?!

Where'd you go?

Há tanto tempo que não escrevo aqui...

Acho que o facto de começar a ter quem me lesse foi o suficiente para transformar este acto introspectivo no que poderia ser um desabafo ou algo parecido.
A verdade é que estou a desabafar sim mas para mim mesmo. Tantas vezes escrevi aquilo que consigo filtrar no ruído constante que chamo mente, apenas para deitar esses "pensamentos" para o lixo.

Em vez disto podia gritar. Gritava tanto que ficaria rouco mas nem por isso conseguiria parar, apenas gritava mais. Até gritar sangue e lágrimas, até me saírem os pulmões pela boca, até sair um último resto de oxigénio. Até parar...

Ah mas se te sentes assim deves ter alguma coisa que te perturba, a tua consciência?

Enfim... (aqui com tom afrancesado, como se dissesse enfant)

Começando, podia ter saltado aquela treta toda antes disto, já não me lembro a última vez que me senti verdadeiramente feliz. Há sempre algum senão, uma nuvem que estraga o céu azulinho. O pior é que nem posso dizer que sou um coitadinho e as coisas correm-me sempre mal, moderação nunca foi o meu forte. Entrego-me de corpo e alma ao que acredito. Nem me lembro quando foi que decidi que seria assim, maldito o dia.
O mundo exterior a mim mesmo não está preparado e rejeita este tipo de sinceridade que o intoxica.

Segundo me contam, e porque não me consigo lembrar se assim não o será, desde muito novo que me identifico com um conceito muito explorado pelos que não o compreendem, o BuDo. (japonês, o google serve pra alguma coisa)
O Caminho do Guerreiro é muito mais que aprender sobre alavancas humanas. Tem um código inerente, palavras como lealdade, confiança, bondade são regra. Até aqui parece que estou a pregar.

Amén.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Homenagem

Queria deixar algo especial...
Dizer aquilo que nunca tive oportunidade de te dizer.
Desde que partiste as coisas nunca mais foram iguais.
Sempre na risota, sempre no gozo mas nada de te pisar os calos.
Moras ao pé de mim mas nunca deixaste a tua terra.
Meu grande amigo, a tua família sempre foi minha, temos sentido a tua falta.
Muita coisa mudou na tua ausência, algumas delas pra melhor. Não sei se as tens acompanhado, acho que sim.
Também acho que foste tu que me ajudaste quando tive o acidente, de outra maneira nunca teria chegado a casa sem um arranhão.
O nosso reencontro será uma grande alegria para nós e com alguma sorte tristeza para outros, tal como foi a tua partida. Não anseio por esse dia, sei que chegará quando tiver de ser.


See you later, bro!

RIP
Roger Gonçalves
24/12/1982 - 27/7/2001

quarta-feira, 13 de junho de 2007

LOAD ""

Eu sei, my bad...
Tenho montes de coisas pra espetar online mas tão pouco tempo.
Alguém sentiu a minha falta foi?
Beijinhos às primas...

terça-feira, 8 de maio de 2007

São Lágrimas...

Enquanto espero que a música passe para a pen (tudo legal, tenho os cds todos, não me prendam!) começo a sentir na pele a nostalgia de emigrante.
Passo para o meu leitor temas de autores tão portugueses como Mafalda Veiga, José Cid, Luis Represas, Delfins, Zé Cabra, Tony Carreira, D'zrt. (Acho q já me tinham topado a tanga logo na Mafaldinha mas prontos).

Vou passar 4 dias na terra dos canivetes, queijos, chocolates e offshores. Não, não tou a falar da Madeira, eu disse canivetes, queijos e chocolates antes por causa disso mesmo. Ao sentir-me de partida, nem que seja por tão pouco tempo, só tenho um pensamento estampado: Irra!

Este sentimento misturado de alívio por ir de mini férias, de ir matar saudades, de curiosidade por ir conhecer o povo das cruzinhas que ainda não decidiu que língua falar, de entusiasmo por ir visitar o museu Giger e de pura parvoice, mas que nem assim consigo definir o nome a dar-lhe.

Deixo aqui com uma interpretação fenomenal por um artista de renome que consegue musicalizar este sentimento melhor do que eu consigo espremer o encéfalo para o teclado.


Quando voltar de certeza que vou ter muita coisa enfadonha pra contar que de certeza ninguém irá querer saber, o que me dá algum gozo. Dito isto, até para a semana.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Denúncia

Quero aproveitar a oportunidade concedida pelos senhores do blogger para expor uma situação escandalosa mas que tem sido aceite pela nossa sociedade já como um serviço.
O pior mesmo é que tudo se passa às claras, sem qualquer pudor. Vamos às páginas amarelas, aos classificados de um jornal e lá está: Tectos falsos!
Todo o conceito do tecto falso é enganoso. Afinal o que é um tecto falso? Se fica por cima da nossa cabeça é um tecto ou não é?
Tecto para mim são aquelas coisas das casas ou de qualquer tipo de habitáculo que fica na parte de cima.

Um tecto falso fica onde? Por baixo do tecto, isto não é mais nem menos do que uma burla, andamos a pagar por algo que já existe!

O verdadeiro tecto falso é aquele que cobre um sem-abrigo. Esses coitados é que dormem com um tecto falso, ele não está lá para os proteger da chuva ou do frio.

Não quero ser anti-semita mas este parece-me um exemplo de uma das poucas coisas inventadas pelos ciganos e não pelos génios da humanidade, esses professores Pardal que são os chineses. E inventados pelos ciganos porquê?
Porque no fundo o tecto é treta, é falso tal como os deles. Isto é ou não é ser cigano?

Por mim era prender estes gajos todos que andam por aí a montar essas coisas, seus vigaristas! Isso ou besuntá-los com mel e metê-los numa toca com ursos...

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Ausência

Querido diário:
Sei que tens sentido a minha falta.
Faz-te à vida, tenho mais que fazer, ou pensas que não faço mais nada que ficar sentado a escrever parvoices para a Internet?

Há quem tenha que trabalhar, como eu estou a fazer agora, enquanto escrevo então as tais parvoíces...
Também tenho andado concentrado noutras coisas, isto de ser multitarefa por vezes pode ser desgastante, mas o principal motivo tem sido mesmo a minha deriva mental provavelmente causada pela ansiedade de ir passear.
Já está quase.
De qualquer das formas, continuo a escrevinhar as ideias conforme vou podendo.
Inspiração nunca me faltou, apesar de nem sempre estar disposto a revelar as minhas várias facetas.
Aliás, para muitos o problema é arranjar assunto, o meu problema é conseguir concretizar um assunto específico uma vez que tenho uma tendência óbvia para divagar. E para gostar de maminhas, claro!
Fiquei contente por saber que afinal ainda vou tendo alguns leitores (nada) assíduos (à força) e que até vão gostando do que vomito para aqui.
Há malucos para tudo, enfim...
Os vossos comentários são também incentivo para eu deixar de escrever nisto por isso comentem e pode ser que eu desista.

Morse

Pontotraço pontoponto traçoponto traçopontoponto pontotraço pontopontopontoponto pontotraço traçotraçopontotraço pontopontotraço ponto traçotraço pontopontoponto ponto traçopontoponto ponto pontotraço traçotraçotraço traço pontotraçoponto pontotraço traçopontopontoponto pontotraço pontotraçopontoponto pontopontopontoponto traçotraçotraço traçopontoponto ponto traço pontotraçoponto pontotraço traçopontoponto pontopontotraço traçotraçopontoponto pontoponto pontotraçoponto pontoponto pontopontoponto traço traçotraçotraço pontopontotraçotraçopontoponto

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Maios: Tradição estúpida ou conspiração?

Já toda a gente conhece os maios, aqueles bonecos que parecem espantalhos ricos expostos no 1º dia do mês com o mesmo nome (se calhar Fevereiro...).
Por muito que tente compreender as tradições, há coisas que realmente nunca vou perceber e isso até pode ser bom.

Custa-me a perceber a esperteza de fazer bonecos a imitar gente para exibir para as pessoas que passam na estrada, se souberes de alguém interessado em explicar:
a) Pede-lhe para me elucidar;
b) Explica-lhe que realmente há coisas mais interessantes na vida que bonecos a imitar gente, com a excepção única da querida Lola;
c) Dá-lhe um par de estalos e diz-lhe que precisa de ajuda de profissional;
d) Todas as anteriores.

Não estou com isto a desprezar a cultura inerente a essas figuras tão místicas de uma tradição como esta, apenas acho que, como diria o Professor Chibanga, "é estúpido!".

O tempo dispendido a realizar estes bonecos poderia ser utilizado de formas tão melhores de embelezar a paisagem, como por exemplo apanhar lixo do chão que se vê em todo o lado ou mesmo (apenas para as miudas giras, se bem que não devem ser muito espertinhas senão de certeza que iriam ler livros ou fazer alguma coisa útil com o seu tempo além de brincar com bonecos) mascarar-se de boneca em bikini. Ou de boneca em não bikini...

É claro que eu, ser paranóico e com uma imaginação muito fértil, ou como diria o Professor Chibanga, "estúpido", acho que aqui há gato. Ou boneco...
Vamos ver os factos:
- Portugal está no top dos países com mais acidentes na estrada, nem vale a pena discutir para já os motivos.
- Quando estes totens de parvoíce são exibidos, a atenção dos condutores deixa de incidir no essencial telemóvel, no puto no banco de trás, no autorádio, num livro (sim já vi gente a ler e nem foi um caso isolado) ou no raio que os parta, passando a focar-se nos malditos bonecos.
- Estes bonecos não são capazes de cumprimentar os transeuntes nem tampouco retribuir uma cordialidade, sinal que não devem estar ali muito bem dispostos, provavelmente revoltados com a falta de um sindicato. OK isto já é uma interpretação, não um facto. E...?

Ligando os pontos todos, de certeza que qualquer um chegaria à conclusão mais que óbvia: Aqueles bonecos satânicos, primos afastados do Chucky, estão ali para perturbar o bom funcionamento do trânsito português, tentando aniquilar-nos por completo através da destruição do nosso intelecto (se não percebeste logo a ligação do nome de maios ao mês, podes continuar a ler na mesma) e aumentando a taxa de mortalidade nas estradas para total, ou seja, por cada carro que circule, 3 serão destruídos e 4 vão despistar-se e causar danos morais, porque depois de um acidente a moral do condutor fica sempre abalada.

O meu conselho, se é que me permito, uma vez que isto é o meu blog e nele sou o Senhor Supremo e dono da verdade absoluta até isto ser cancelado, é dar-lhes desprezo. Ao reparar que essa abordagem não resulta, são arrumados em qualquer lado e dão lugar aos outros maios, que costumam andar por aí o resto do ano.
Bonecos!