"I found freedom. Losing all hope was freedom"
The Narrator, Fight Club
Hoje acordei e pensei numa coisa, sabão! Se não conheces o filme, não entendes. Basta dizer que me sinto bastante contestatário, em relação a tudo e mais alguma coisa, principalmente em relação a mim. Esta sensação de impotência, de dar o melhor de mim e ver que o melhor não chega.
Há muito tempo rejeitei o conceito monoteísta de um deus absoluto no que me parece hoje um dia de sabão. Afinal, para que serve o aperfeiçoamento pessoal com o objectivo de tornar a vida no geral melhor para todos, uma espécie de socialismo existencial, quando ser parvalhão é que dá as cartas, quando uma pessoa honesta trabalha e morre honesta e pobre, quando a desgraça se abate sobre os teus e esses são melhores que podes alguma vez esperar...
Parando com a choraminguice, passando ao que realmente queria deixar para a posterioridade inútil e pegando na ideia que eu agarrei ao ver o Fight Club, é tudo supérfluo. Até nós, ínfimas formiguinhas obreiras, sempre irrequietos dum lado para o outro como se nada mais além do nosso buraco existisse.
Sonhamos com vidas muito felizes, com grandes empregos, com viagens, com objectivos formidáveis.
Confesso que gostaria de ter sido milionário ou mais utópicamente gostava de provar felicidade. Tanto que por vezes imagino com tanta vontade que até penso que a estou a viver. Quando pensas "isto é bom demais para ser verdade", então é porque estás a sonhar. Hey, sonhar até é bom, o mal é quando acordas, pode dar-te para pensar em sabão...
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